O governo de Moçambique solicitou à China 130 milhões de dólares para a construção do troço de estrada Manjacaze- Maxixe, ligando as províncias de Gaza e Inhambane.
De acordo com a fonte contactada pela macauhub em Maputo, o pedido foi apresentado formalmente no decurso do seminário empresarial realizado na passada semana na capital do país e que juntou homens de negócios de Moçambique e da cidade chinesa de Yiwu, província de Zhejiang.
A fonte ministerial recordou que a empresa China Henan International Co.(CHICO) já se encontra a trabalhar na Estrada Nacional 1, que liga o norte ao sul de Moçambique, de que o troço Manjacaze-Maxixe é parte integrante.
À margem do seminário, a fonte acrescentou que a China poderá investir mais de 700 milhões de dólares em obras de construção e de recuperação de diversas infra-estruturas em Moçambique, designadamente estradas e pontes e sistemas de abastecimento de água e irrigação em várias províncias moçambicanas.
Uma das grandes obras a ser objecto de investimento chinês, segundo apurou a macauhub, é a barragem de Chipembe, na província de Cabo Delgado, uma empreitada orçada em 120 milhões de dólares.
A barragem de Chipembe, de acordo com a fonte do Ministério das Obras Públicas e Habitação, tem capacidade para armazenar 25 milhões de metros cúbicos de água para além de poder irrigar 2 mil hectares de terra arável, dos quais 1 300 hectares por (aspersão) a montante e 710 hectares por gravidade.
A China está entre os dez maiores investidores em Moçambique, sendo de destacar o seu envolvimento no sector de construção civil.
Empresas chinesas estão a construir o estádio nacional, a modernizar o aeroporto internacional de Maputo e a reconstruir o sistema de abastecimento de águas de várias cidades moçambicanas”.

in IMENSIS