Brasília - O Ministério Público Federal em São Paulo pediu segunda-feira (7) a investigação em 14 obras da construtora Camargo Corrêa e suspeita que a empresa fez pagamento de propina a parlamentares e autoridades do Poder Executivo, reveladas na Operação Castelo de Areia, da Polícia Federal, em março deste ano.

A construtora brasileira, com obras em diversos países, entre eles em Angola, é suspeita de pagar subornos a políticos, parlamentares e magistrados,

O pedido foi encaminhado à Procuradoria-Geral da União (PGR), ao Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF-DF), à Procuradoria Regional Eleitoral e aos Ministérios Públicos de São Paulo e do Rio de Janeiro, já que o MPF em São Paulo não tem competência para investigar os supostos crimes de improbidade administrativa e irregularidades eleitorais que fazem parte da esfera estadual e envolvem autoridades com prerrogativa de foro privilegiado.

A Polícia Federal apreendeu planilhas e outros documentos na construtora. De acordo com o MPF, ao lado de nomes das obras, são citados nomes de parlamentares e autoridades do Executivo. A empresa pagaria a propina para vencer licitações de obras públicas. A empresa, em nota divulgada hoje, rejeita as acusações e diz ser alvo de perseguição. Com informações da ABr.


Fonte: Portugal Digital