O antigo Ministro do Equipamento, Planeamento e Administração do Território justificou à Comissão de Inquérito Parlamentar às Parcerias Público-Privadas que os estudos de tráfego com valores acima do real, estiveram na origem das avultadas compensações, cerca de oito milhões de euros, que o Estado teve de entregar à Fertagus.

João Cravinho admitiu que "o erro podia ter sido evitado", aquando da preparação do contrato da PPP de transporte ferroviário sobre a Ponte 25 de Abril, no entanto na altura "acreditou-se que ia haver uma transferência maciça do modo rodoviário para o ferroviário", pelo que foi feita uma "partilha do risco de tráfego".