13 a 15 de Outubro de 2011 - Laboratório Nacional de Engenharia Civil

Objectivo

As últimas décadas, em Portugal, têm sido um período de significativo investimento em infra-estruturas de hidráulica agrícola, o qual vem permitindo a instalação de um conjunto alargado de perímetros hidroagrícolas, implicando a construção de sistemas hidráulicos de grande dimensão e frequentemente de apreciável e pouco habitual complexidade – seja, designadamente ao nível de grandes barragens, adutores (grandes canais e condutas) e distribuidores, seja no que diz respeito a grandes estações elevatórias e aos equipamentos de medição, controlo e regulação.

Estes Aproveitamentos distribuem-se por áreas muito diversificadas do País, com condicionantes climáticas e hidrológicas, hidráulicas, morfológicas, geotécnicas, agronómicas, sócio - económicas, ambientais, patrimoniais e infra-estruturais especificas. Pode, a titulo de exemplo, citar-se no Norte, entre outros, os casos dos Aproveitamentos de Chaves, da Cova da Beira e do Mondego. No Sul do País, o Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva, pela sua índole multidisciplinar, dimensão e complexidade, bem expressa, no âmbito hidroagrícola, pelos 110.000ha de área a ser irrigada, adquire particular importância.

Boa parte destes Aproveitamentos estão em fase avançada de conclusão ou mesmo concluídos, aumentando significativamente a área assim irrigada.

Por outro lado, há um conjunto alargado de regadios com idade avançada - com mais de 5 décadas - a carecer de modernização. Neste contexto, têm especial enfoque as tecnologias e os processos inovadores na hidráulica agrícola, inerentes aos novos imperativos de eficiência e competitividade.
Impõe-se pois fazer uma reflexão aprofundada e detalhada sobre os sistemas, infra-estruturas e equipamentos que integram estes Aproveitamentos e ponderar sobre o “estado da arte” e as perspectivas futuras.

Pretende-se com este evento e tendo em atenção a experiência acumulada, analisar e discutir os actos de Engenharia associados à problemática da beneficiação de áreas hidroagrícolas e do projecto e das tecnologias associadas a este tipo de aproveitamentos e, nomeadamente, às suas componentes infra-estruturais principais – discutindo as melhores soluções técnicas e tecnológicas e as melhores práticas de construção, exploração e manutenção, na perspectiva da optimização da eficiência hidráulica, energética e agrícola.

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