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Este livro transmite a ideia de que apesar de haver uma divisão dos diferentes tipos de causas de humidade e anomalias associadas, pode haver anomalias com mais do que uma causas.
Por exemplo uma mancha de bolor pode ter como origem humidade de infiltração ou humidade de condensação.
É complexo o processo de analise de uma anomalia para identificação da causa e possível tratamento.
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Este livro explica muito bem as humidades de condensação. Ou seja existem 2 tipos de condensações, as superficiais e as internas.
As superficiais ocorrem nas superfícies dos elementos construtivos e são provocadas pela condensação do vapor de água em excesso que não é transportado para o exterior e as internas ocorrem no interior dos elementos construtivos pelo vapor de água que atravessa o elemento por difusão e que condensa. As internas podem estar na origem as superficiais.
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Após prévia leitura de uma parte deste livro fiquei a perceber como ocorrem as anomalias provocadas pela humidade de precipitação. A chuva só por si como a sua trajetória é vertical não tem qualquer influencia, o problemas é quando esta trajétoria é tornada mais horizontal quanto maior for a intensidade do vento. O que faz com que a chuva incida muito mais sobre as paredes molhando ainda mais, o que faz com haja mais água para entrar pelas paredes quando estas apresentam uma ou mais fissuras levando ao aparecimento de manchas no interior das paredes.
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Os materiais constituintes de paredes por exemplo possuem sais na sua constituição.Estes sais são susceptíveis às variações de humidade relativa e dissolvem-se e cristalizam-se em ciclos sucessivos a que associado um aumento de volume dos sais que podem provocar a alteração do estado físico dos materiais e as suas funcionalidade podendo provocar fissuras nos elementos construtivos provocando assim uma abertura para a entrada da água e a possibilidade de ocorrência de humidade.
Este fenómeno denomina-se de humidade de higroscopicidade.
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As humidade ascensional pode ocorrer em elementos construtivos em contacto com o solo como é o caso de muitas paredes. A água existentes no solo ascende por estes paredes por capilaridade no caso de estas não possuírem qualquer barreira estanque, dando origem a manchas de humidade que são facilmente detectadas pela observação directa.
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Este livro enaltece o uso da termografia para detectar humidades. A câmara termográfica é um equipamento de grande utilidade para este fim. Capta as temperaturas dos elementos construtivos através dos infravermelhos e transforma a parte do elemento construtivo em analise numa imagem com diferentes cores que torna possivel ver as partes com humidade ou com grande risco de ocorrência de humidades. Como funciona por infravermelhos permite analisar elementos construtivos que estão em sitios pouco acessíveis.
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este livro esclarece muito bem com vários exemplos a percepção de um diagrama psicométrico. A quantidade de vapor de água que o ar contem define-se como humidade absoluta medida em g/m3, e a quantidade máximo que esse mesmo ar para uma determinada temperatura pode conter define-se como limite de saturação. A humidade relativa é o quociente entre a humidade absoluta e o limite de saturação. Num certo compartimento medindo a sua temperatura e a humidade relativa é possivel pelo diagrama psicométrico obter a humidade absoluta. O valor limite de saturação é função da temperatura e encontra-se tabelado pelo que é fácil de obter para a temperatura que se pretende. Obtendo o valor da humidade absoluta se este for superior ao valor limite de saturação então essa diferença será a quantidade de vapor de água que irá condensar e poderá provocar manchas de humidade.
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No caso das condensações internas o caso é semelhante ao por mim descrito na ultima mensagem. Tendo a temperatura exterior e interior do ar de uma parede por exemplo é possível calcular a temperatura superficial interna e externa desse elemento. Com estas temperaturas superficiais é possível determinar a pressão instalada interior e exterior e traçar a sua reta ao longo da espessura da parede. É também possível calcular as pressões de saturação interna e externa e traçar a respectiva curva em função da temperatura. Ao longo da espessura da parede sempre que a recta das pressões instaladas coincidir ou for superior à curva das pressões de saturação ocorre condensações internas.
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Este livro esclareceu-me as origens das condensações superficiais no interior das habitações provocadas pelos próprios utilizadores. Um ser humano produz vapor de água em função do clima e do tipo de atividade. As atividades domésticas como cozinhar e tomar banho produz grande quantidade de vapor de água. Toda esta quantidade de vapor de água tem que ser expulsa para o exterior. Pode ser expulsa pela renovação do ar de forma automática ou pela abertura das janelas provocando renovações do ar. Se os utilizadores das habitações não fizerem isto é muito provável que ocorram condensações superficiais.
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Este livro explica muito bem e com um exemplo prático, como usando diagrama psicométrico com um determinado clima determinar a partir de que valores de temperatura podem ocorrer condensações num determinado espaço. O livro explica que com a temperatura e humidade relativa desse espaço obtemos um ponto no diagrama psicométrico. Desloca-se esse ponto horizontalmente até a curva correspondente a 100 % de humidade relativa obtendo-se novo ponto. Seguidamente desloca-se esse ponto verticalmente para baixo até intersectar o eixo da temperatura. O valor de temperatura que for intersectado significa que a essa temperatura e a temperaturas inferiores irão ocorrer condensações.