A Quercus defende um novo EIA (Estudo de Impacto Ambiental) para a obra de construção da barragem do Baixo Sabor, cuja área de influência que se estende pelos concelhos de Torre de Moncorvo, Mogadouro, Alfândega da Fé e Macedo de Cavaleiros, devido aos fortes incêndios que têm assolado a região.

Segundo João Branco, dirigente da associação ambientalista, em entrevista à Lusa, “O efeito do incêndio acumula-se com o efeito do enchimento da albufeira da barragem. Se forem somados os 15.000 hectares de área ardida às centenas de hectares de área inundada pela albufeira do Baixo Sabor, vamos ter um impacto no ecossistema brutal”

O mesmo alerta para “as debilidades que ficam na estrutura do solo, já que toda ela é alterada. A vegetação desapareceu. O solo ficou calcinado e, antes de a vegetação voltar a crescer, em situação de fortes chuvadas haverá fenómenos de erosão” portanto “faz todo sentido pensar num novo EIA para a região abrangida pela barragem do Baixo Sabor”.

Já na semana passada a Quercus alertou para a necessidade de rever o projeto de construção da barragem de Veiguinhas.